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.:: Companhia Docas de Imbituba comemora 88 anos de fundação


Em 03 de novembro de 1922, o empreendedor Henrique Lage fundou a CDI e proporcionou ao Sul do país um dos principais portos da atualidade

Companhia Docas de Imbituba



Há 88 anos, no dia 03 de novembro de 1922, o visionário empreendedor Henrique Lage fundou a Companhia Docas de Imbituba, após obter autorização para a construção de um porto com a finalidade de escoar a produção do carvão catarinense. Desde então, inúmeras foram as fases e os desafios enfrentados pelo Porto de Imbituba. A partir de 2004, sob nova administração, o Porto passa por uma fase de desenvolvimento e investimentos para se tornar uma das melhores alternativas logísticas da Região Sul do país.

"Vivemos uma nova realidade. Foram duas décadas antagônicas: uma impulsionada pelo carvão, a de 1980, e outra mergulhada em passivos e dúvidas, a de 1990. Quem conheceu o Porto de Imbituba nestas épocas, não reconhecerá mais”, afirmou o administrador do Porto de Imbituba, Jeziel Pamato de Souza.

"Este aniversário corresponde a um importante marco para nós, pois neste ano tivemos recordes de movimentação de cargas e o que é melhor, nossas obras estão a todo vapor para proporcionar ao Sul do país uma alternativa logística de altíssima qualidade, com custo adequado, eficiência aduaneira e curto período de espera. É por motivos como estes que o Porto de Imbituba é alvo de investimentos recentes da iniciativa privada e está entre as prioridades para as obras de dragagem de aprofundamento previstas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2)", declarou Jeziel.

"Neste mês, nosso presente é o novo cais de 300 metros de comprimento, cuja previsão de entrega é nesta primeira quinzena de novembro. Além disso, em abril, com a conclusão do alargamento dos outros 250 metros e a ampliação de mais 110 metros, teremos um cais acostável com 660 metros de comprimento, disponível para receber grandes navios tão logo a dragagem de aprofundamento para 15 metros esteja concluída", destacou o Administrador.

"Não podemos parar por aí. Precisamos pensar no futuro e nas obras estruturantes que proporcionarão ao Porto de Imbituba melhores condições para crescer. Entre elas estão a ampliação do acesso entre a BR-101 e o Porto, a conclusão da duplicação da BR-101 e a construção da Ferrovia Litorânea, obras que efetivamente consolidarão Imbituba como a melhor opção do Sul do país", finalizou Jeziel.

Localizado em uma enseada de mar aberto, com calado natural que pode chegar aos 15 metros de profundidade sem que sejam necessários investimentos de alto custo, o Porto de Imbituba oferece facilidade de atracação de navios e de operações a qualquer hora do dia e da noite e em quaisquer condições meteorológicas.

Além disso, possui um hinterland que o coloca como um dos principais complexos portuários brasileiros: está conectado a uma malha ferroviária e fica próximo à rodovia BR-101. Outro ponto favorável e diferencial do Porto de Imbituba é que enquanto a maioria dos portos da região sofre com a limitação de suas retroáreas, Imbituba ainda dispõe de espaço para crescer, com uma retroárea operacional de 650mil metros quadrados, estrutura de armazenamento com mais de 50.000 metros quadrados e aproximadamente 180.000 metros quadrados de pátios para contêineres e carga geral.

Breve Histórico

A atividade portuária em Imbituba, iniciada em janeiro de 1923 e impulsionada com as obras de 1940, estava diretamente relacionada às carboníferas localizadas na região Sul de Santa Catarina, cuja produção chegava ao porto por meio da Ferrovia Tereza Cristina.

Meio século se passou até que, em 1990, o Ciclo do Carvão chegou ao fim e acarretou em uma crise financeira no Porto de Imbituba. No ano seguinte, a Administração apostou na diversificação de cargas, focando nos contêineres. Em 1995, por equívocos nas diretrizes estratégicas do porto, as cargas conteinerizadas migraram para outras fronteiras, o que agravou a decadência da atividade em Imbituba.

Foram seis anos de inércia e o acúmulo de passivos trabalhistas até que, em 2001, o Ministério dos Transportes aprovou o plano de restruturação do Porto de Imbituba. Dois anos depois, iniciavam as operações com petcoke por meio do arrendamento do Terminal de Granéis Sólidos ao Grupo Votorantim.

Atualidade

A transferência do controle acionário da Companhia Docas de Imbituba à empresa Royal Transportes representou um boom desenvolvimentista para o Porto. A nova administração, que assumiu o comando do Porto de Imbituba em 2004, tinha um desafio e tanto pela frente: quitar as dívidas e atrair investidores para a modernização da área portuária.

Com muita força de vontade e expertise, a nova gestão do Porto de Imbituba nos últimos seis anos conseguiu não só iniciar, como também consolidar a fase de desenvolvimento pela qual passa hoje o Porto de Imbituba. Para isto, o apoio da Prefeitura Municipal de Imbituba, de órgãos governamentais e de instituições representativas foram fundamentais.

Em 2006, o Porto de Imbituba coordenou o processo de arrendamento do seu Terminal de Carga Geral e, em 2008, atraiu seu principal parceiro para a execução de obras de ampliação do cais 1 e 2 por meio da licitação do Terminal de Contêineres, vencida pelo Grupo Santos Brasil.

Atualmente, o Porto dispõe de três berços públicos e equipamentos capazes de operar diversos tipos de carga. Com os investimentos recentes da iniciativa privada, está em construção um novo cais de 410 metros de comprimento que, unido aos 250 metros já existentes, proporcionará um cais acostável de 660 metros de comprimento por 50 metros de largura.

Cais

A obra tem o valor total de cerca de R$ 280 milhões, integralmente fomentados pelo Grupo Santos Brasil. A previsão é de que todo o cais esteja pronto em abril de 2011. Entretanto, já a partir de novembro deste ano serão disponibilizados 300 metros de cais acostável para uso múltiplo. A arrendatária do Terminal de Contêineres também realizou investimentos para compra de novos equipamentos, como dois portêineres Super Post Panamax, com entrega prevista em junho de 2011.

Este novo porto que se apresenta à região necessita, ainda, de obras de dragagem de aprofundamento para 15 metros, cuja verba está prevista pelo PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento) para aplicação global em 2011. Desta forma, Imbituba estará apta a receber navios da geração Super Post Panamax, que comportam mais de 6.500 contêineres, movimentando consideravelmente a economia da região.

O objetivo é consolidar o Porto de Imbituba como uma das principais fronteiras do país, que atualmente necessita de soluções urgentes para otimizar a logística e tornar mais eficiente o comércio com outros países. A ampliação do Porto de Imbituba também atrairá atividades de apoio como transporte, armazenagem seca e frigorífica, despacho aduaneiro, oficinas de reparo de contêineres e depósitos de contêineres vazios, entre outros.

Vista aérea

 

RAIO-X DO PORTO DE IMBITUBA

ADMINISTRAÇÃO
O porto é administrado pela empresa de capital aberto Companhia Docas de Imbituba (CDI).

LOCALIZAÇÃO
Está localizado em uma enseada aberta, junto à ponta de Imbituba, na cidade de mesmo nome, no Litoral Sul do estado de SC.

ÁREA DE INFLUÊNCIA
É compreendida pelos estados de SC e RS.

ACESSOS
 
• RODOVIÁRIO – Pela BR-101, ligada à cidade de Imbituba pela SC-435, num percurso de 5km, e na área urbana, por qualquer das avenidas: Manoel Florentino Machado (Sul) e Marieta Konder Bornhausen (Norte).

• FERROVIÁRIO – Pela Estrada de Ferro Tereza Cristina S/A, malha Tereza Cristina, antiga Superintendência Regional Tubarão (SR 9), da Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA). Interligado a malha da Ferrovia Litorânea, em projeto de licitação.

• MARÍTIMO – O porto, localizado em uma enseada aberta, não possui barra de entrada nem canal de acesso. A tranqüilidade das águas é obtida por um molhe de abrigo com 845m de comprimento.

INSTALAÇÕES

As instalações de acostagem estão distribuídas em 3 berços, todos com 11m de profundidade:

Berço 1 e 2 – 250m de cais acostável, com instalações especiais para granéis líquidos, congelados, carga geral e contêineres; no berço 2 há a instalação de câmaras frigoríficas da para as exportações de aves;  previsão de disponibilidade de novo cais, cujo total dos berços 1 e 2 terá 660m de cais acostável, a partir de abril de 2011. Em novembro de 2010 já estará disponível uma nova estrutura de 300 metros de comprimento e 50 metros de largura. (vide imagem anexa explicativa)

Berço 3 – com 245m de comprimento e com instalações especiais para granéis sólidos, tem área de 25.855m² com pavimentação alfáltica, cercado por alambrado e devidamente iluminado para operação noturna.

INVESTIMENTOS

Investimentos em curso:
- Ampliação do cais dos berços 1 e 2 | Valor: R$ 283 milhões | Conclusão: Abril/2011
- Aquisição de dois portêineres Super Post Panamax | Valor: US$ 30 milhões | Entrega: Julho/2011
- Dragagem de aprofundamento para 15m | Valor: R$ 50 milhões  | Conclusão: Setembro/2011

Investimentos futuros:
- Ampliação e construção do cais envolvente do berço 3
- Novos equipamentos para operação com graneis sólidos
- Extensão do pátio de contêineres para mais 130.000m² em área

CAPACIDADE DE MOVIMENTAÇÃO/ANO:

- Atual: 10 milhões de toneladas / 330 mil TEU's
- 2011: 20 milhões de toneladas / 970 mil TEU's
- 2012: 25 milhões de toneladas / 970 mil TEU's

 

Mais informações:

Emanuelle Querino
Assessoria de Comunicação
Companhia Docas de Imbituba
Tel: |48| 3355 8900 | Cel: |48| 9616 0750
Email: emanuelle@portosuleditora.com.br

Site: www.cdiport.com.br

 
 
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