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 .:: POSTO DA POLÍCIA FEDERAL NO PORTO DE IMBITUBA

 

Avançam as tratativas para posto da Polícia Federal no Porto de Imbituba

Imbituba, 15/10/2009
Matéria: Michele Cardoso
Krill COM - Assessoria de Comunicação CDI
Fotos: Divulgação

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Patrulha da PF

Na manhã desta quinta-feira (15/10/2009), um grupo composto por seis agentes da Polícia Federal deixou Florianópolis e navegou até Imbituba, completando 80 milhas de deslocamento em dois dias de patrulha. A visita teve como objetivo avançar as conversas para instalação de um posto da Polícia Federal na área portuária com vistas ao controle de acesso ao Porto, além de coibir crimes ambientais na Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca, fiscalizar embarcações, bem como questões de imigração, tráfico internacional, entre outras operações.

“Desde 2006, o Porto de Imbituba dispõe de estrutura apropriada para instalação de um posto da Polícia Federal. A presença constante dos agentes na área portuária é fundamental e a nossa expectativa é de que ele esteja em funcionamento já no primeiro semestre de 2010. Estamos dependendo dos trâmites da Polícia Federal para logística de equipamento e pessoal”, afirmou o administrador do Porto de Imbituba, Jeziel Pamato de Souza.

“Temos uma segurança efetiva em área terrestre, mas o fundamental é o controle de acesso por via marítima, considerando a ampla área que o Porto tem. A Guarda Portuária e a vigilância privada não têm poder de polícia. Ao constatarmos uma irregularidade, o que fazemos é acionar a polícia. Precisamos contar com este posto não só para as operações com embarcações que atracam no Porto, mas também para inibir irregularidades no entorno e punir se for necessário”, explicou José Aurélio Kalfeld, chefe da Guarda Portuária de Imbituba.

Reunião com PF

“Uma base em Imbituba não atenderia somente à demanda portuária, como também a todo o Extremo Sul do Estado, considerando a Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca (ICMBio), que se estende do Sul de Florianópolis até o Balneário Rincão e precisa de uma fiscalização muito específica”, disse Reinaldo Garcia Duarte, agente especial da Polícia Federal, que nesta sexta-feira se reúne também com a chefe da APA da Baleia Franca, Maria Elizabeth Carvalho da Rocha. “Tanto o Porto de Imbituba como o ICMBio (Instituto Chico Mendes) já tinham solicitado a presença da Polícia Federal aqui na região. As tratativas já estão avançadas e queremos estar presentes aqui o quanto antes. Enquanto isto, outras operações de patrulhamento como esta serão realizadas”, completou o agente.

Entre os seis agentes da Polícia Federal, que estiveram no Porto de Imbituba, estava Celso Luís Varoni, do Núcleo Especial de Polícia Marítima (Nepom) de Itajaí. Experiente na atuação em áreas portuárias, o agente explica que a presença do patrulhamento costeiro não atende apenas às questões de regularidade de embarcações, cargas e crimes ambientais, mas também serve à comunidade em geral. “Já houve casos de detectarmos problemas em uma embarcação pesqueira com um tripulante ferido. Fizemos o atendimento, prestamos os primeiros socorros e em 20 minutos o pescador estava sendo atendido pelos bombeiros”, explicou.

Além das operações de segurança e controle de acesso ao Porto, a instalação de um núcleo em Imbituba possibilitaria a integração do patrulhamento costeiro no Estado, que já dispõe de equipes em outras cidades portuárias, como Itajaí e São Francisco do Sul, além de contar com uma base em Florianópolis. Por tais motivos, Celso defende que a implantação do núcleo em Imbituba é também uma ação estratégica. “Nosso interesse é de que este núcleo seja instalado o mais breve possível, pois só a partir disto teremos uma efetiva integração do patrulhamento costeiro em Santa Catarina”, finalizou.


Monitoramento das baleias francas

Durante a visita ao Porto de Imbituba, os agentes da Polícia Federal aproveitaram para conhecer o Programa de Monitoramento das Baleias Francas. A diretora de pesquisa do Projeto Baleia Franca, Karina Groch, explicou a metodologia que está sendo aplicada com o objetivo de viabilizar a ampliação da área portuária sem que isto cause danos à espécie migratória que visita Santa Catarina entre os meses de julho e novembro. A conversa também serviu para nortear os assuntos que serão definidos em reunião nesta sexta-feira, a respeito das regras específicas com vistas à proteção do meio ambiente na Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca.-feia

Mais informações:

Emanuelle Querino
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